logo50mini

DETALHES DA TURMA

Metodologia III: Poder e Sociedade

Nome da Disciplina: Metodologia III: Poder e Sociedade
Carga Horária: 90
Créditos: 4
Obrigatória: Não
EMENTA
Programa A disciplina tem como objetivo apresentar e debater referenciais teórico- metodológicos úteis em pesquisas históricas, no marco temporal de História Contemporânea e no eixo temático Poder e Sociedade que, não raramente, se cruzam com o de Cultura e Sociedade. Na 1a aula, os pós-graduandos apresentarão seus interesses teórico-metodológicos que poderão ser incluídos na versão final deste programa.
BIBLIOGRAFIA
Texto introdutório: MARTINS, Estévão de Rezende. O Renascimento da História como Ciência. In _______ (org.). A História pensada. Teoria e método na historiografia europeia do século XIX. São Paulo, Contexto, 2010. 1. História e Política Textos: ARENDT, Hannah. Entre o passado e o futuro. São Paulo, Perspectiva, 2005. MOUFFE, Chantal. Sobre o político. São Paulo, Martins Fontes, 2015. D’ALMEIDA, Fabrice. Propagande, histoire d’un mot disgracié. Mots. Les langages du politique, 69 | 2002. MOYAR, Mark. “The Current State of Military History.” The Historical Journal, vol. 50, no. 1, 2007, p. 225–40. 2. História e Cotidiano Textos: CORDEIRO, Janaína; MAGALHÃES, Lívia. Por uma História do Cotidiano dos Regimes Autoritários do Século XX. In: Revista Estudos Ibero-americanos. Porto Alegre, v. 43, n. 2, maio-ago 201, 242-249. DE CERTEAU, Michel. A invenção do cotidiano. Artes do fazer. Petrópolis: Vozes, 1998. CASTELLS, Luis. La Historia de la vida cotidiana. In: AyerAyer - Revista de História Contemporânea, no19. Madrid, 1995. HELLER, Agnes. O cotidiano e a história. São Paulo: Paz e Terra, 1992. BRATSIS, Peter. Everyday Life as Object and as Method; or Can Henri Lefebvre save us from Political Science? Comunicação na conferência Everyday Life in World Politics and Economics. Londres, London School of Economics, 11 mai 2007. 1-8.LÜDTKE, Alf (org.). The History of Everyday Life. Princeton: Priceton Univ. Press,1995. 2 LVOVICH, Daniel. Vida cotidiana y dictadura militar en la Argentina:un balance historiográfico. Estudos Ibero-Americanos, Porto Alegre, v. 43, n. 2, p. 264-274, maio- ago. 2017. BACH, Jonathan. “Collecting Communism: Private Museums of Everyday Life under Socialism in Former East Germany.” German Politics & Society, vol. 33, no. 1/2 (114), 2015, p. 135–45. 3. História e Memória Textos: LE GOFF, Jacques. Documento/Monumento. In História e Memória. São Paulo, Ed. Unesp, 2002. _____________. Memória. In: História e Memória. São Paulo, Ed. Unesp, 2002. NORA, Pierre. Entre memória e história: a problemática dos lugares. Projeto História. São Paulo, no 10, p. 7-28, dez. 1993. ROUSSO, Henry. La hantise du passé. Paris: Les Éditions Textuel, 1998. TODOROV, Tzvetan. Les abus de la Mémoire. Paris: Arléa, 2004. ZALEWSKI Frédéric, "The “politics of History” in Poland: Memories at the service of the national identity", Revue d’études comparatives Est-Ouest, 2020/1 (No 1), p. 7-26. 4. História, Museu histórico e memorial Textos: CRANE, Susan A. Memory, distortion, and History in the Museum. History and Theory, vol. 36, no. 4, 1997, p. 44–63. HARWIT, Martin. An exhibit denied. Lobbying the History of Enola Gay. New York, NY, Copernicus, 1996. GERVEREAU, Laurent. Le musée, source ou moteur de recherche ?. In: Vingtième Siècle, revue d'histoire, n°72, octobre-décembre 2001. Image et histoire. pp. 125-132. D'ALMEIDA, Fabrice. Musée d’histoire, histoire dans les musées. Vingtième Siècle. Revue d’histoire, n. 37, jan-mar de 1993. BECKER, Annette. Des musées d'histoire: pour qui, pour quoi? In: Vingtième Siècle, n°54, 1997. ROLLEMBERG, Denise. O desafio dos museus históricos celebratórios. Dossiê Crises da memória na Europa contemporânea: 1918, 1945, 1989 e além. Tempo. Revista do Departamento de História da UFF, 28 (3). Niterói, set.-dez. 2022. WINTER, J. Museums and the Representation of War. In: MUCHITSCH (ed.). Does War Belong in Museums? Wolfgang Muchitsch, 2013. HUYSSEN, Andreas. Seduzidos pela memória. Arquitetura, monumentos, mídia. 2a ed. Rio de Janeiro, Aeroplano, 2004. ASSMANN, Aleida. Espaços da recordação. Formas e transformações da memória cultural. Campinas, Ed. Unicamp, 2011. BECKER, Annette. Des musées d'histoire: pour qui, pour quoi ?. In: Vingtième Siècle, revue d'histoire, n°54, avril-juin 1997. BEZERRA DE MENESES, Ulpiano. A problemática da identidade cultural nos museus: de objetivo (de ação) a objeto (de conhecimento). Anais do Museu Paulista. São Paulo: Universidade de São Paulo. Nova Série, n.1, 1993, p. 207-222. 3 _____________. Do teatro da memória ao laboratório da História: a exposição museológica e o conhecimento histórico. Anais do Museu Paulista. São Paulo: Universidade de São Paulo, Nova série, v. 2, p. 9-42, 1994. GERVEREAU, Laurent. Le musée, source ou moteur de recherche? Vingtième Siècle. Revue d’histoire. Paris, Presses de Sciences Po, n. 72, 2001/4. 5. História, testemunho e trauma Textos: SELIGMANN-SILVA, M (org.). História, memória, literatura. O testemunho na Era das catástrofes. Campinas, Ed.Unicamp, 2006 SELIGMANN-SILVA, Márcio. Narrar o trauma. A questão dos testemunhos de catástrofes históricas. Psicologia Clínica. Departamento de Psicologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, vol. 20, n. 1, pp.65-82, 2008. FASSIN, Didier. De l'invention du traumatisme à la reconnaissance des victimes Genèse et transformations d'une condition morale. Vingtième Siècle. Revue d'histoire, 123(3), 2014, p. 161-171. GAGNEBIN, Jeanne Marie. Lembrar escrever esquecer. São Paulo. Ed. 34, 2006. LABORIE, Pierre. “Historiens sous e surveillance.” Esprit. Paris, n. 198, jan, 1994. 6. História e Imagem Textos: MICHAUD, Eric. La construction de l'image comme matrice de l'histoire. In: Vingtième Siècle, revue d'histoire, n°72, octobre-décembre 2001. Image et histoire. pp. 41-52. GERVEREAU, Laurent. Ver, compreender, analisar as imagens. Edições 70, 2007. 7. História e Literatura Textos: BOURDIEU, Pierre. As regras da arte: gênese e estrutura do campo literário. São Paulo, Companhia das Letras, 1996. ________________. Coisas ditas. São Paulo: Brasiliense, 2004. GAY, Peter. Represálias selvagens: realidade e ficção na literatura de Charles Dickens, Gustave Flaubert e Thomas Mann. São Paulo: Companhia das Letras, 2010. CHALHOUB, Sidney. Machado de Assis, historiador. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. PESAVENTO, Sandra Jatahy. História & literatura: uma velha-nova história. In: Nuevo Mundo Mundos Nuevos [Online], Debate postado em 28 de janeiro de 2006, consultado em 12 de julho de 2018. Disponível em: http://journals.openedition.org/nuevomundo/1560; DOI: 10.4000/nuevomundo.1560. WISNIK, José Miguel. Texto a escolher. 4 8. História e História Oral Texto: PORTELLI, Alessandro. Ensaios de História Oral. São Paulo, Letra e Voz, 2010. 9. História e Biografia. Texto: SCHMIDT, Benito Bisso. História e biografia. In VAINFAS, Ronaldo e CARDOSO, Ciro (org.). Nos domínios da História. Rio de Janeiro, Elsevier, 2012. 10. História e Escrita de si Textos GOMES, Angela de Castro (org.). Escrita de si, escrita da história. Rio de Janeiro, Ed. FGV, 2004. ROLLEMBERG, Denise. Em algumas horas, vou morrer... As cartas de despedida dos resistentes e reféns fuzilados. In: _____ . Resistência. Memória da ocupação nazista na França e na Itália. São Paulo, Alameda, 2016. KRIVOPISSKO, Guy (org.). La vie à en mourir. Lettres de fusillés (1941-1944). 2a ed. Paris, Talladier, 2006 [1a ed em 2003].


VOLTAR